quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Cinema iraniano e seus contextos sociais

Curso de Difusão USP

Cinema iraniano e seus contextos sociais


Ministrante: Kelen Pessuto

De 05/03/2013 até 09/04/2013
As terças das 14h às 16h
Local: USP - Departamento de Antropologia
Prédio de Filosofia e Ciências Sociais
Av. Prof. Luciano Gualberto, 338

Inscrições:
De 26/02/2013 até 28/02/2013
Local: Prédio da Administração e Diretoria da FFLCH
(11)3091-4645

Coordenação: Sylvia Caiuby Novaes

Duração: 5 aulas de 4h
Total: 20h
Valor: R$ 120,00


Objetivo
Este curso tem por objetivo discutir o cinema iraniano em sua relação com a sociedade a qual pertence. Desde sua chegada em solo persa, até os dias de hoje, o cinema teve que se enquadrar em normas e restrições que influenciam tanto sua forma, quanto seu conteúdo. O curso atua sob essas duas perspectivas e analisa tanto algumas obras dessa cinematografia, como o contexto no qual elas foram produzidas.

Justificativa
Na conjuntura mundial atual, diante da efervescência da Primavera Árabe, que está promovendo uma transformação no Oriente Médio, é importante olhar para o cinema iraniano, pois ele revela as angústias de um povo que está se rebelando contra as estruturas e suas formas de governo.  O modo de filmar escolhido pela maioria dos cineastas, que borram a fronteira entre etnografia e ficção, é uma opção política e é um tema que vem sendo muito explorado pela antropologia pós-moderna.


Avaliação
Trabalho final que consiste em um ensaio sobre um ou dois filmes integrantes desta cinematografia, em relação aos temas abordados em aula ou um diálogo ou confrontação entre um filme iraniano e outro pertencente a uma outra cinematografia.

Ementa
Conteúdos: cinema na dinastia Qajar, dinastia Pahlevi (modernização, american way of life, censura); cinema e ideologia, revolução islâmica; imagem no Islã; islamização do cinema; criança como protagonista e agente social; gênero no cinema; Curdistão e filmes políticos.

Metodologia
Através de aulas expositivas, discussões em torno de cenas e trechos de filmes, exibição de longas e curtas-metragens, leitura de obras de referência, busca-se compreender a evolução dessa cinematografia e sua relação com a sociedade que a produziu.

Público-alvo
Professores de escola pública, graduandos e pós-graduandos em Ciências Humanas, Comunicação, Relações Internacionais e interessados em geral.



http://sce.fflch.usp.br/node/1109

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Organização independente para o cinema iraniano


Será implementada uma nova organização para apoio ao cinema iraniano no país, para ajudar a produzir mais filmes, devido ao sucesso que o cinema iraniano conquistou internacionalmente.

A organização vai estar sob a supervisão do Ministério da Cultura e Orientação Islâmica, mas atuará como uma organização independente.

Leia a notícia na íntegra (Tehran Times, 24/01/2012)

New organization for Iranian cinema to come on stream soon

TEHRAN – The new independent organization for Iranian cinema will be implemented during the Ten-Day Dawn celebrations (February 1-11) marking the anniversary of the victory of the 1979 Islamic Revolution.
Minister of Culture and Islamic Guidance Mohammad Hosseini in approving the news, added that a sufficient budget will be allocated to the organization to help produce more films, the Persian service of ISNA reported on Tuesday.
President Mahmoud Ahmadinejad had submitted a plan for the establishment of the organization in July. The decision was previously approved by the High Council for Administrative Affairs in January 2011.
“Iranian cinema has been the center of attention in the world and there are great number of requests to host Iranian film weeks from other countries, and we need to pay due attention to our productions,” Hosseini said.
The organization is due to replace the office of the deputy culture minister for cinematic affairs, which is currently managed by Javad Shamaqdari.
The organization will be under the supervision of the Ministry of Culture and Islamic Guidance, but will act as an independent organization, Shamaqdari said.
He added, “The organization will be independent with a seperate budget and will be able to enforce its views better than the office (of the deputy culture minister for cinematic affairs.)
The establishment of the organization is in line with the policy of the Iranian government for reducing its involvement in some fields.
It also aims to make better use of the potentials of cinema and remove obstacles in the way of producing films.
RM/YAW
END

http://www.tehrantimes.com/arts-and-culture/94768-new-organization-for-iranian-cinema-to-come-on-stream-soon-

domingo, 27 de novembro de 2011

Fotógrafas iranianas

Zohreh Soleimani

Zohreh Soleimani é uma proeminente fotógrafa iraniana, que se dedica ao fotojornalismo e não só a temas pertinentes ao seu país. Ela é famosa por ser uma das primeiras mulheres a fotografar a guerra no Iraque e no Afeganistão.
Zohreh é formada em Artes da fotografia pela Tehran University e teve como orientador Kaveh Golestan, um dos maiores fotojornalistas do país. Ela é contratada da UNICEF e do UNHCR (The UN Refugee Agency) e trabalha como freelancer para Le figaro, Stern, L’humanite, Elle, Welt am Sonntag, Cicero, Jane Magazine, entre outras.

Zohreh Soleimani: Afghan Refugee Camp

Dias após o 11 de setembro, ela foi para o Afeganistão fotografar a vida dos refugiados.
Após a guerra contra o Iraque ser declarada, Zohreh pegou seu carro e dirigiu sozinha até a fronteira, sem motorista e sem tradutor, apenas com sua câmera e coragem e conseguiu entrar no país. Neste período, o Iraque estava vivendo um período de grande turbulência e as pessoas eram mortas e sequestradas, principalmente jornalistas. Mas esse ato, considerado por muitos amigos e companheiros de trabalho como insano, permitiu que sua carreira fosse conhecida internacionalmente.

Principais séries

Presidential Election in Iran (2009)
South America
Zoroastrians in Iran
Iraq
Iraq Curdistan
Herat, Afghanistan
Afghan Refugee Camp

Website

Zohreh Soleimani: Presidential Election in Iran



Newsha Tavakolian


Newsha Tavakolian começou com a fotografia aos dezesseis anos, trabalhando inicialmente para o jornal feminista Zan e, posteriormente, em nove jornais reformistas, todos banidos pelo governo. Aos vinte e um anos já trabalhava em diversas revistas e jornais internacionais, incluindo Colors, The New York Times, Le Monde, Le Figaro, National Geographic, entre outros. Seu principal foco é a mulher, mas também cobriu diversas guerras e conflitos. A particularidade de seu trabalho vem da escolha em realizar uma “fotografia documental”, com cunho social, onde ela realiza uma série de fotos que narram eventos

Newsha Tavakolian: Women in the axis of evil

significativos, como guerras, catástrofes e até comportamentos. Entre suas séries mais conhecidas estão: The thay I became a woman, que retrata as garotas que estão entrando na adolescência; Woman in the Axis of Evil, sobre o comportamento nos países considerados como pertencentes ao “Eixo do mal”, de acordo com o ex-presidente norte-americano George Bush (nesta série ela mostra como o comportamento das pessoas nos países considerados malignos são exatamente iguais aos comportamentos de outros seres ao redor do mundo); Motherhood, uma encomenda da revista Colors, onde ela retrata a maternidade das mulheres iranianas, focando, principalmente, em mulheres divorciadas; sua outra série The fear of kidnapping, se preocupa com as crianças em tratamento contra o câncer no hospital de Bagdá. Todos seus trabalhos têm um tom de denúncia.
Em depoimento, Newsha comenta sobre o que a levou a realizar esta série:
Quando o presidente Bush, o presidente dos Estados Unidos, chamou o Irã , a Coréia do Norte e o Iraque de “ Eixo do Mal”, foi muito engraçado para mim. E eu apenas imaginei como ele achou estas palavras para dizer isto destas pessoas. E eu decidi fazer alguma coisa. E alguns dias depois, eu decidi fazer um documentário, uma história com fotos sobre as mulheres nos países do “Eixo do Mal”. Mostrar como as mulheres se sentem nesses. Eu decidi que antes eu precisava mostrar que não há diferenças entre as pessoas. Talvez a face, talvez a cor, talvez a aparência seja diferente, mas os desejos, as esperanças, a vida, tudo são os mesmos (DOKHTARAN , 2004).

Principais séries

“Listen”
May your wish come true
The day I became a woman
Mother of Martyrs
Persepolis: Persian Pride
Maria
Haj
War Pilgrims
Iran
Iraq
Kosi – River of Sorrow
Blind iranian war vet lives a sighted life

Website

Newsha Tavkolian: Women in the axis of evil


Shadi Ghadirian



Shadi Ghadirian realiza uma fotografia considerada mais artística. Ela se preocupa em retratar a realidade de seu país através de metáforas. Algumas de suas séries são: Unfocused, que retrata as mulheres fora de foco; Like Every Day, que faz uma sátira da condição feminina de ter que cuidar da casa; Be colorful, série de mulheres fotografadas com chadores coloridos, através de vidros empoeirados.
Em entrevista, Shadi Ghadirian fala sobre essa série:
Minha série Like Every Day, é sobre as mulheres que usam chador colorido e elas não têm faces. No lugar de suas faces, nós vemos utensílios como escova, coador, colher, xícara... Eu fiz estas fotos exatamente três meses depois que eu casei, quando eu casei eu conheci um novo mundo que eu não conhecia. Eu me tornei uma mulher que tinha novas responsabilidades e tive que fazer muitas coisas novas, que eu nunca havia feito antes. Eu compreendi que estas responsabilidades envolvem todas as mulheres do mundo. Não apenas do Irã, mas também, no mundo todo (DOKHTARAN , 2004)
Uma característica marcante em seus trabalhos é que são realizados em estúdio, com iluminação artificial e envolvem uma produção com cenários, figurinos e objetos.
Alguns fotógrafos, incluindo Shadi, criaram o site Fanoos Photo, em inglês, para a divulgação de seu trabalho. Nele, estão hospedadas vários tipos de fotografia e é dividido por sessões: arte, esporte, natureza, arquitetura e documentário. O site é permitido pelo governo do país e contém o trabalho de dezenas de fotógrafos.

Principais séries:

White Squar
Nil,Nil
Ctrl+Alt+Del
West by East
Be Colorful
Like EveryDay
My Press Photo
Qajar
Unfocused

Website Fanoos Phtoto
Website Shadi


Shadi Ghadirian: Be Colorful (direita) e Like Every Day (esquerda)















Maryam Zandi




Maryam Zandi é conhecida por realizar diversas séries de retratos, publicadas em livro, na sua própria editora, em Teerã: Portraits (1), A Portfolio of Iranian Literati,1993; Portraits (2), A Portfolio of Iranian Artists, 1995; Portraits (3), A Portfolio of Iranian Film and Theatre Celebrities, 1997; Portraits (4), A Portfolio of Iranian Literati (Vol. 2), 2004.
Recentemente ela estava organizando um livro de fotografias tiradas durante a revolução iraniana, mas o governo proibiu a publicação do livro.

Maryam Zandi: por Kelen Pessuto

Segundo depoimentos de Zandi: "Estas fotos são documentos históricos que tirei durante os dias da revolução, e estou surpresa em ouvir [do ministério] que algumas das fotos são" incorretas "ou" imprecisas. (...) É desconcertante para mim, e bastante irônico, que eles chegaram a um ponto onde eles estão sufocando, suprimindo e censurando a sua própria revolução".


Abbas Kiarostami, por Maryam Zandi


Neste link encontram-se as fotos e comentários sobre as fotos da Revolução que foram, recentemente, censuradas.



Shirin Neshat


Shirin Neshat nasceu 1957, em Qazvin, Irã. Embora ela viva e trabalhe em Nova York, sua arte explora as questões de sua sociedade nativa, o Irã, especialmente a posição das mulheres. Ela usa as especificidades de sua cultura como fundo para criar obras que comunicam ideias universais de perda, o significado e a memória.
Suas fotografias mostram e dizem o que é proibido mostrar e dizer.

Ela é uma artista multimidia que usa também o vídeo em suas exposições.

Recentemente, ela lançou o filme Women without men link.

Em 1997, ela publicou o livro "Women of Allah"


Shirin Neshat: Woman of Allah


Alguns depoimentos foram retirados de Dokhtaran - Filhas da Pérsia, filme sobre as fotógrafas iranianas, realizado por mim em 2004 e que teve roteiro de Natali Zarth.




sábado, 26 de novembro de 2011

Lançamentos 2010 e 2011

Isto não é um filme (In film nist)

Diretor Mojtaba Mirtahmasb, Jafar Panahi
Roteiro Jafar Panahi
Montagem Jafar Panahi
Produtor Jafar Panahi
Produção Jafar Panahi Film Productions
Irã, 2010, 75 min, documentário.



O clima de censura está presente neste filme de Jafar Panahi e Mojtaba Mirtahmasb.
Panahi, que apoiou o movimento, vem sendo julgado desde 2009. Sua última sentença resultou em 6 anos de prisão, 20 sem realizar nenhum filme e a proibição de deixar o país.
Durante seu julgamento, em um certo momento, Panahi permaneceu em prisão domiciliar. A visita do cineasta iraniano, radicado na Itália Mojtaba Mirtahmasb rendeu o "não" filme de Panahi.
Em Isto não é um filme, Panahi encena o filme que gostaria de ter feito. Em cima de um roteiro que o diretor havia escrito, ele passa a ser o ator-diretor deste filme.

Trailler





Cópia Fiel (Copie Conforme)

Direção: Abbas Kiarostami
Atores: Juliette Binoche, William Shimell, Jean-Claude Carrière, Agathe Nathanson.
França / Irã / Itália, 106 min, 35mm, 2010.


James Miller (William Shimell) é um filósofo inglês que vai a uma pequena cidade da Toscana apresentar seu livro sobre o valor da cópia na arte. Chegando lá, encontra Elle (Juliete Binoche), uma francesa que é dona de uma galeria de arte há muitos anos, que vive com seu filho pré-adolescente (Adrian moore). Eles passam a tarde juntos. Ao mesmo tempo em que vão se conhecendo, começam a desenvolver um complexo jogo de interpretação de personagens.

Lançado em DVD no Brasil

Acompanhe a crítica de Jean-Claude Bernardet Link (Dividida em 14 partes)

Trailler

Filmes sobre o Irã produzidos em outros países

Filmes:

The Green Wave

Written & Directed by Ali Samadi Ahadi
Starring Pegah Ferydoni, Navid Akhavan and many more
Director of Photography Peter Jeschke, Ali Samadi Ahadi
Art Director Ali Soozandeh
Drawings Ali Reza Darvish
Motion Directors Prof. Dr. Sina Mostafawy & Ali Soozandeh
Producers Jan Krueger & Oliver Stoltz
Germany, 80 minutes, HD, 2010.

Filme dirigido por Ali Samadi Ahdi sobre as manifestações que ocorreram no Irã em 2009, após as eleições presidenciais. Os iranianos acreditam que houve fraude que acabou por eleger Ahmadinejad pela segunda vez. Muitos foram às ruas declarar seu repudio e apoio à Mousavi, o outro candidato, considerado moderador. Muitas pessoas foram mortas pela guarda do presidente, jornalistas, cineastas e blogueiros, presos.
A onda de prisões se estende até os dias atuais e persegue os apoiadores do movimento.
Para realizar um filme sobre esses protestos, Samadi recorreu às imagens captadas por celulares e postadas na rede (orkut, facebook), por anônimos e criou um filme utilizando recurso de animação já que não se podia filmar pelos meios convencionais.
A censura é um mal presente no país desde seus primórdios. Em outra matéria falo sobre como as restrições são impostas no país e regula a produção de imagens. Link
The green wave foi exibido no Festival É Tudo Verdade, no Brasil, mas não há previsão de outras exibições até o momento.
O filme é uma produção alemã.

"Green is the color of hope. Green is the color of Islam. And green was the symbol of recognition among the supporters of presidential candidate Mir-Hossein Mousavi, who became the symbolic figure of the Green Revolution in Iran last year. The presidential elections on June 12th, 2009 were supposed to bring about a change, but contrary to all expectations the ultra-conservative populist Mahmoud Ahmadinejad was confirmed in office. As clear as was the result, as loud and justified were the accusations of vote-rigging".

Trailler



Site do filme




Frango com Ameixas (Poulet aux Prunes, 2011)

Direção: Vincent Paronnaud, Marjane Satrapi
Roteiro: Vincent Paronnaud, Marjane Satrapi
Alemanha/Bélgica/França, 93 min, 2011.

Teerã, 1958. Nasser Ali Khan, o mais célebre dos violinistas, vê seu amado instrumento ser quebrado. Incapaz de achar outro para substituí-lo, a vida sem música lhe parece intolerável. Ele passa seus dias na cama e desliza cada vez mais em devaneios que vão da sua juventude ao futuro dos seus filhos. No decorrer das semanas que se seguem, e enquanto os pedaços dessa história se encaixam, seu doloroso segredo é revelado, assim como evolui sua decisão de abrir mão da vida pela música e pelo amor.

Trailler







Womem Without Men (Zanān bedun-e mardān)

Director: Shirin Neshat (Iran)
Collaborator: Shoja Azari
Screenplay by: Shirin Neshat & Shoja Azari
Starring: Pegah Ferydoni, Arita Shahrzad, Shabnam Tolouei, Orsi Tóth and Shahrnush Parsipur
Camera work by: Martin Gschlacht
Language: Farsi (Persian)
Produced by: IndiePix Films
Germany, Austria and France, 99 minutes, 2009.

Website: http://www.womenwithoutmenfilm.com

O filme foi realizado no Marrocos, pois a artista iraniana Shirin Neshat não pode voltar ao Irã.
Women without men é uma adaptação do romance de Shahrnush Parsipur. A história narra a vida de quatro mulheres iranianas durante o verão de 1953; um momento cataclísmico na história iraniana quando houve um golpe de Estado que derrubou o democraticamente eleito primeiro-ministro, Mohammad Mossadegh, e reinstalou a ditadura do Xá. Ao longo de vários dias quatro mulheres diferentes da sociedade iraniana estão reunidas no contexto de turbulência política e social.

O visual é tão impressionante como eles sempre foram no trabalho Neshat de vídeo. A câmera de Martin Gschlacht oferece imagens predominantemente em preto e branco, intercaladas com cores suaves. As imagens da floresta mágica como um refúgio seguro são altamente sugestivas.

Trailler




Persepolis

Directors: Vincent Paronnaud, Marjane Satrapi
Writers: Marjane Satrapi (comic), Vincent Paronnaud (scenario)
Stars: Chiara Mastroianni, Catherine Deneuve and Gena Rowlands
France / USA, 2007, 96 min.

Marjane Satrapi é uma garota iraniana de 8 anos, que sonha em se tornar uma profetisa para poder salvar o mundo. Querida pelos pais e adorada pela avó, Marjane acompanha os acontecimentos que levam à queda do xá em seu país, juntamente com seu regime brutal. Tem início a nova República Islâmica, que controla como as pessoas devem se vestir e agir. Isto faz com que Marjane seja obrigada a usar véu, o que a incentiva a se tornar uma revolucionária.

Trailler





XX

sábado, 12 de novembro de 2011

Filmes atuais

Ninguém sabe dos gatos persas

Esse filme trata de um tema delicado no Irã, o cenário da música underground produzida no país. Ghobadi não havia conseguido a permissão para a realização do filme, por tratar da própria censura, por mostrar o “submundo” da música, que sofre influências ocidentais e é proibida pelo governo. Ghobadi exibiu seu filme em diversos países, ganhou o prêmio Un Certain Regard em Cannes, em 2009, mas acabou sendo preso pelas autoridades iranianas. Quando enfim foi solto, deixou o país.
Neste vídeo abaixo, Ghobadi fala da importância em compartilhar este filme, uma vez que ele é proíbido de ser exibido em seu país.







Golshifteh Farahani



Filmografia:

2012 Syngue sabour (filming)

2012 Just Like a Woman (post-production)

2011 Frango com Ameixas (França)
Irâne

2011 Si tu meurs, je te tue
Siba

2011 There Be Dragons
Leila

2009 Darbareye Elly (Procurando Elly)
Sepideh

2008 Rede de Mentiras (EUA)
Aisha

2008 Shirin
Woman in audience

2008 Hamisheh paye yek zan dar mian ast
Mariam

2008 Divar
Setareh

2007 Cada Um com Seu Cinema

2007 Santoori
Hanieh

2006 Mim mesle madar
Sepideh

2006 Antes da Lua Cheia
Niwemang

2006 Be name pedar
Habibeh

2006 Mahiha ashegh mishavand
Touka

2006 Gis Borideh
Mariam

2005 Bab'Aziz
Nour

2004 Ashk-e sarma
Ronak

2003 Boutique
Eti

2003 Dois Anjos
Azar

2001 Zamaneh
Zamaneh

2000 Haft parde
The Angel

1998 Derakhte Golabi